sexta-feira, fevereiro 24, 2006

PARQUE INDUSTRIAL SATURADO

Nota: Foto do Relatório de Gestão de 2004.

A tábua de salvação do concelho, passa pelo sucesso do desenvolvimento do Parque Industrial. Sem empresas não temos as mínimas hipóteses de futuro. O município não pode continuar a ser o principal empregador do concelho. É preciso ir mais além, ou daqui por dez anos continuamos com os “elefantes brancos” vazios, o comércio parado, as pessoas a fugir do concelho e a construção pouca ou nenhuma.

O anterior executivo teve o mérito de criar um Parque Industrial, digno desse nome. Era inadmissível o concelho não estar dotado de uma infra-estrutura tão importante (a mais importante), dotada de boas acessibilidades e de boas condições de trabalho.

Foi também importante o apoio que deram a algumas empresas para se instalarem no referido parque, como por exemplo a Pista de Karting, que embora não sendo uma actividade industrial, fica no entanto bem enquadrada no espaço que ocupa.

Muita e boa gente, tem visitado Vila Nova de Paiva devido a este espaço de lazer. Espaço este, que leva o “nome” do concelho mais além, e pode servir de atractivo para outras actividades, como está a acontecer.

Pensamos no entanto, que não houve a “salvaguarda” de lotes para o caso de aparecerem empresas a quererem investir em Vila Nova de Paiva. Houve atribuição de lotes com a finalidade de servirem de autênticos armazéns, que não deveria ter sido permitido.
A não ser que se tivesse criado um espaço para um Parque Comercial, mas os preços dos terrenos não poderiam ser os mesmos. No que respeita à divulgação e publicitação do Parque Industrial também pouco ou nada foi feito.

O Parque Industrial de Vila Nova de Paiva, não se pode dar ao luxo de ficar de mãos a abanar caso apareça uma boa oportunidade de investimento.

Sabemos que neste momento o Parque Industrial tem ainda algumas infra-estruturas que precisam de ser finalizadas e que já deveriam ter sido concluídas. É inadmissível que os serviços técnicos venham exigir aos proprietários dos lotes, canteiros com flores e depois o município não trate daquilo que lhe compete. Ex. Fazer os passeios, iluminação exterior, arranjos exteriores, etc.

Ao que se sabe, existem alguns contactos muito importantes com alguns industriais, para investir no concelho. Podemos estar a falar no mínimo, de 60/80 postos de trabalho directos. É uma oportunidade de ouro, que não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar.

No entanto, não há lotes para atribuir, ainda se anda a ver se se arranja qualquer coisa.
"Isto é de loucos".

Estamos de mãos a abanar, como diz o povo. Isto é que não pode acontecer. Esta situação é inadmissível e imperdoável.

Tem que se aumentar a capacidade do Parque Industrial rapidamente. Isto já devia ter sido ontem. Mas lá estão os politicos a pensar nos "elefantes brancos" e na sua preocupação em deixar o nome em algumas obras emblemáticas.

Para nós a principal prioridade de momento é o Parque Industrial. É preciso também investir na sua divulgação, junto dos industriais, IAPMEI, Associação Industrial de Viseu, jornais e revistas da especialidade, etc.

O alargamento do Parque Industrial deve ser a principal obra para 2006. Se isto falhar, falha tudo.

O Município terá também que criar condições ao investimento, como dar apoio logístico e eliminação de algumas taxas municipais, se as houver.
O município deve ser célere em tudo aquilo que diz respeito ao Parque Industrial.

Esperamos que o actual executivo tenha bem presente a importância e a prioridade deste investimento.

Aqui sim, arranje dinheiro, aonde o houver.


Comments:
O Parque Industrial foi sem dúvida a melhor obra do Diogo, e foi prioritária. Lembram-se do que era aquilo antes?
 
e o plano de actividades do vosso presidente onde tá? ele anda a dormir? é a única camara que ainda está com duodécimos. isto tá bonito tá.
 
Venho utilizar este espaço para um pergunta. Alguém sabe informar se existiu algum estudo de Impacte Ambiental para o projecto dos Parques Eólicos?
 
Pensamos que não. Não existe.
 
Mas se alguém tiver viajado pelo país deverá ter reparado que estes parques têm crescido a olhos vistos, um pouco pelo país todo.
 
Na última metade do séc. XX, em consequência de uma maior abertura ao mundo exterior, decorrente da democracia e da integração europeia, deu-se uma aceleração na transformação (económica e social) da paisagem de Portugal com impactes drásticos ao nível do solo e subsolo. Em muitos casos, essas transformações do território, com modelações e usos tão diversos, fizeram desaparecer ou descontextualizar as memórias de uma evolução antrópica desse território.

Os estudos de impacte ambiental, de aplicação obrigatória a partir do início dos anos 90, servem como peças de apoio à decisão - de construir ou não-construir determinados projectos, públicos ou privados, com potencial impacte no território e oferecem condições para um melhor conhecimento da história do território português.

Segundo o Decreto-lei nº 69/2000.
E necessário a realização e um Estudo de Impacte, para os Parques eólicos com 20 ou mais torres ou localizados a uma distância inferior a 2 km de outros parques similares.
Ou ainda, Parques com 10 torres ou mais, localizados a uma distância superior a 2 km de outros parques similares.

Se não existe o estudo, poderá estar ocorrendo um grave crime no Concelho
 
Ficaria bastante grato se alguém fizesse este favor, pois actualmente as minhas deslocações ao Concelho limitam-se a uns esporádicos fins de semanas.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Free counter and web stats