quinta-feira, outubro 25, 2007

PENSÕES MILIONÁRIAS PARA TODA A VIDA



Como é possível, os nossos idosos trabalharem uma vida inteira, têm "SÓ" aos 65 anos direito a uma reforma miserável, e estes "fazedores de leis" se tiverem 12 anos de serviço e já pagos a peso de ouro, podem pedir uma reforma vitalícia e depois ainda acumulam muitas das vezes com um "taxito" numa administração de um banco ou numa empresa, como paga pelos favores aquando da vida politica.
Imaginem, um rapazito entrar para a Assembleia da Republica, com 20 anos, aos 32 anos se continuar com a vida de deputado, pode pedir a sua reforma. É o cumulo!
Segundo o Correio da Manhã, a despesa pública com as pensões vitalícias dos políticos será de 8 milhões de euros em 2008. Ainda segundo o CM, como são 383 os beneficiários das pensões vitalícias, cada um receberá, em média, 1751 euros mensais. Entre os beneficiários da pensão vitalícia estão Isabel Castro, Almeida Santos, Manuela Ferreira Leite e Narana Coissoró.
A subvenção mensal vitalícia é uma prestação social a que vários deputados ainda em funções têm direito. A pensão vitalícia, que chegou a ser garantida para quem estivesse oito anos no Parlamento e, mais tarde, passou para um limite de 12 anos, foi revogada em Outubro de 2005. Mas todos os deputados que até 2009 cumpram esses 12 anos têm direito a pedi-la.

Segundo a lei, o valor da pensão é calculado «à razão do vencimento base correspondente à data da cessação de funções do cargo em cujo desempenho o seu titular mais tempo tiver permanecido, por ano de exercício, até ao limite de 80%». O vencimento bruto de um deputado é de 3.631,39 euros. 80 % desse valor é 2905 euros sujeitos a impostos.
Quem se prepara para também "mamar" na teta da cabritinha, é nada mais nada menos, Marques Mendes, que completou 50 anos em Setembro, não só cumpria essas condições, como as ultrapassava. Eleito deputado desde 1987, Mendes tinha, portanto, 20 anos de parlamentar, ainda que muitos deles passados com o mandato suspenso para exercer funções governativas. Esses 20 anos de deputado permitir-lhe-ão ter direito ao máximo da pensão: 80 % do último ordenado.
É caso para dizer que a vida do politico é dura e dolorosa.

quinta-feira, outubro 18, 2007

SANTANA ELEITO COM 70% DOS VOTOS DOS DEPUTADOS

Para aqueles que o julgavam "morto" politicamente, aí está o seu regresso para o combate politico, logo com o Orçamento de Estado.
(In-Jornal Sol)
O ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes é o novo líder parlamentar do PSD. Na votação, que decorreu esta tarde e em que votaram todos os 75 deputados sociais-democratas, a lista liderada por Santana teve 70,6 por cento dos votos, correspondentes a 53 deputados.

Ao contrário do que é comum acontecer, pela primeira vez o boletim de voto permitia o voto contra e 11 deputados optaram rejeitaram a nova direcção.
Votos nulos foram 3 e votaram em branco 8 deputados.

Depois de eleito, Santana Lopes disse aos jornalistas que se sente «absolutamente legitimado» como presidente do grupo parlamentar. «É um resultado que muito me responsabiliza», acrescentou.

Contudo, o resultado da votação é inferior aos apoios declarados a Santana.
70 deputados subscreveram o apoio à candidatura do ex-primeiro-ministro na terça-feira. Mas, depois de conhecerem a lista, 17 mudaram de ideias, ou seja 20 por cento dos deputados.

A direcção de Santana tem oito vice-presidentes: Luís Montenegro, Patinha Antão, Pedro Pinto, Hugo Veloso, Virgílio Costa, Ana Manso, Pedro Duarte e José Eduardo Martins. Os secretários são Maria Ofélia Moleiro e Jorge Tadeu Morgado.

quarta-feira, outubro 17, 2007

SINDICATO ACUSA ESCOLA DE CONTROLAR OS PROFESSORES - JN DE 17 OUTUBRO



O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) acusa o Conselho Executivo da Escola Secundária de Vila Nova de Paiva de controlar os professores. Mesmo nas idas ao quarto de banho.
A estrutura sindical fala ainda em restrições no acesso aos computadores da escola, por parte dos docentes."Para saírem da sala de professores e irem ao quarto de banho ou à secretaria, ou ainda a outro qualquer espaço da escola, os professores têm de informar a funcionária de serviço, que por sua vez comunica com o Conselho Executivo. Isto passa-se com os docentes que estão de plantão às horas de substituição", denuncia Francisco Almeida, delegado em Viseu do SPRC, que considera a situação "intolerável".
O presidente do Conselho Executivo, Fernando Brás, nega categoricamente que as idas ao quarto de banho estejam a ser controladas, mas admite que é informado das outras saídas (à secretaria ou a outro local da escola). "Para alguém ir ao quarto de banho, não é necessária nenhuma autorização. Vai sem pedir. Foi sempre assim aqui nesta escola. A acusação é ridícula", reage Fernando Brás.
Já sobre as outras saídas, o presidente do Conselho Executivo argumenta que tem de saber onde estão os docentes, em cada momento. "Se há um professor que falta ou tem de sair a meio da aula por motivos imprevistos, ele tem de ser substituído por outro. Ora, esse outro deve estar na sala de professores ou noutro sítio do conhecimento do Conselho Executivo, de modo a que possa ser imediatamente contactado e substituir o colega que faltou ou teve de sair a meio da aula", explica Fernando Brás, que também é acusado de restringir o acesso aos computadores.Computadores fechados"Tirou os que estavam na sala de professores e transferiu-os para uma sala fechada à chave. Pará lá irem, tem de dizer à funcionária e esta comunicar ao Conselho Executivo. Só depois a porta da sala é franqueada.
Numa altura em que se fala tanto do choque tecnológico, esta escola restringe o acesso às novas tecnologias. Acho isto um disparate", protesta Francisco Almeida, dirigente do SPRC.Confrontado com a acusação, o presidente do Conselho Executivo da Secundária de Vila Nova de Paiva, volta a negar as alegadas restrições, mas admite ter retirado da sala de professores o computador ("um apenas e não mais") que lá estava instalado, transferindo-o para outra, fechada. "Foi retirado porque alguns professores utilizavam-no para jogar, impedindo outros de nele trabalharem. Mas foi colocado na sala 23 e pode ser utilizado, sempre que nos é solicitado ", explica. "Não se trata de restrição, mas de melhor gestão de recursos. De resto, nós até estamos a instalar muitos computadores na escola que podem ser utilizados por professores e alunos. Ainda hoje (ontem) foram postos quatro na antiga biblioteca e há muitos mais", sublinha.

sábado, outubro 06, 2007

MENEZES JÁ MEXE

O novo líder do PSD entrou directamente para o terceiro lugar da tabela de avaliação dos líderes partidários, com a nota de 9,7 valores (escala de 0 a 20), à frente de José Sócrates, com 8,9 valores, segundo uma sondagem CM/Aximage.
De acordo com a sondagem, realizada nos dias 1 a 3 do corrente, a entrada de Luís Filipe Menezes na avaliação tirou o PSD do último lugar da tabela, que era ocupado por Marques Mendes, com 6,6 valores.Francisco Louçã (BE) continua em primeiro lugar, com 11,1 valores, seguido de Jerónimo de Sousa (PCP), com 10,3. Paulo Portas (CDS) está agora em último lugar, com 6,7 valores.
Note-se, porém, que no caso de Menezes foi avaliada a sua actuação política no último mês e não a sua actuação como líder partidário. Registe-se também que Marques Mendes não foi, desta vez, avaliado.
Em todo o caso, Menezes surge assim numa boa posição para o combate eleitoral, com uma imagem mais positiva do que o seu próprio partido, esse sim afectado pelos problemas da campanha para as directas. De facto, segundo o inquérito de opinião, o PSD desceu um ponto percentual nas intenções de voto no último mês, passando de 28,3% para 27,3%. O PS, depois de atingir o seu ponto mais baixo em Setembro, conseguiu recuperar apenas 0,2 pontos percentuais, passando de 34,6% para 34,8%.
Questionados sobre em qual dos dois líderes partidários têm mais confiança para primeiro-ministro (nova questão introduzida na sondagem deste mês), a resposta foi: 46,8% para Sócrates e 23,2% para Menezes. Uma percentagem ainda assim animadora para o novo líder do PSD, que ainda não foi a congresso apresentar a sua equipa dirigente ou um programa alternativo de governo.
Em suma, ainda nem começou a fazer oposição ao Governo. Os socialistas mantêm assim a liderança nas intenções de voto, com o PCP a descer substancialmente (de 11,1% em Setembro para 9,0% este mês) e o CDS a atingir um valor residual: 3,1% este mês contra 3,8 em Setembro. Em todo o caso, e segundo a sondagem, as expectativas no Executivo continuam negativas, com 46,9% dos inquiridos a dizer que Sócrates está a governar pior do que esperavam.

quarta-feira, outubro 03, 2007

“POPULISMO É NADAR NO TEJO E FAZER DE TÁXISTA” - ÂNGELO CORREIA

Entrevista dirigida pelos jornalistas Francisco Teixeira e Márcia Galrão.
Ângelo Correia quer um partido mais liberal quanto às funções do Estado. Ganhar em 2009 é possível diz o mandatário do novo líder do PSD.

Foi o mandatário da candidatura de Luís Filipe Menezes porque era “preciso dar uma pedrada no charco”. Ângelo Correia admite que é possível ao PSD voltar ao Governo já em 2009, mas essa tarefa exige muito trabalho. Enquanto a Sócrates não augura nada de bom (“A economia não vai avançar”), ao PSD deixa vários recados: é preciso defender políticas mais liberais, com um Estado mais pequeno e mais eficaz que não pode ser “árbitro e jogador” ao mesmo tempo.

É possível o PSD derrotar Sócrates já em 2009? É, porque ele vai ter um problema: a economia não vai avançar. Os ‘fundamentals’ da evolução da economia são todos negativos.

Mas este Governo tem tido resultados na economia que os próprios analistas apontam como positivos. Será um factor determinante? O estado da economia é definitório do estado de espírito das pessoas em 2009. Nos últimos dois anos o Governo fez fundamentalmente a redução do défice à custa do aumento de impostos. Isso atingiu um patamar tão elevado que já não pode ser mais aumentado. Mas o problema é na despesa pública, onde tem que haver coragem para mexer em áreas, como as protecções sociais. É preciso verdade sobre as coisas, mesmo que custe ouvir e custe entrar em funcionamento. Todo o país sabe que vivemos acima das nossas posses. Temos que confrontar os portugueses com o que são. Têm que ser todos responsabilizados, acabando com a eterna ideia de que há uma vaquinha chamada Estado que ajuda o povo. Cada um tem que ajudar a resolver os seus problemas.

O Governo defende que estamos com resultados nunca vistos…À custa da extinção do investimento público, do aumento da despesa, que gerou um crescimento económico que não chega aos 2%. O brilharete do Estado é o crescimento mais medíocre da Europa. É uma falta de ambição, o chamado contento com a insuficiência. É a lógica de Sócrates, mas não pode ser a lógica de um país que se quer modernizado e a crescer.

Não será a lógica de Menezes, olhando para o exemplo da Câmara de Gaia? Não pode. O exemplo de Gaia é bom.

À custa de endividamento? O problema é que há endividamento que é virtuoso e outro que é meramente consumista. Quando gera bem estar, rendimentos, sustentabilidade aos projectos, com o tempo o endividamento é reprodutivo.

Tem uma visão de um PSD mais liberal? O PSD que tem que perceber que a prioridade do país é a economia. As três prioridades deste Governo são a economia, economia e economia. Colocar Portugal numa plataforma de competitividade, sem isso não há capacidade de resolver os outros problemas sociais. Não posso pôr como prioridade a resolução dos problemas sociais quando não tenho meios.

Tem que ter um partido mais liberal para conseguir ser mais social-democrata? Um partido que na economia seja mais liberal, mais atento. Capaz de gerar meios necessários para manter um estado social adequado à nossa tradição e aos objectivos da social-democracia.

É uma inversão da lógica actual…Obviamente. Os objectivos sociais não são o objectivo político, mas uma decorrência do que ocorre na economia. Queremos cortar este nó-gordio de análise e de política que está errado. Estou a dizer o que Luís Filipe Menezes pensa e que subscrevo.

Menezes chegará a 2009 com força para derrotar Sócrates? Depende de duas coisas. Da modernização do partido, da produção intelectual do PSD, da construção de um programa de Governo alternativo, para que seja um momento de contraponto em relação à não política do Governo. Mas a vitória depende também da erosão ou não do Governo. Se o programa de Menezes for eficaz ajuda a essa erosão.

Dois anos são suficientes? Não é algo que se faz em quinze dias. Temos que exercer a vida política com o profissionalismo das empresas modernas.

E o PSD tem gente? E de que maneira. É preciso é mobilizar toda a gente num esforço comum.

O que deve fazer o PSD de diferente, na educação, na justiça…É uma discussão de todo o partido com a sociedade civil. Mas vamos ter uma diferença em relação ao Governo: em como cortar nas despesas públicas. O problema do país está no excesso do peso do Estado, dos gastos do Estado e das pessoas que estão no Estado. Se não resolvermos isto com o mínimo custo social, mas sempre com algum, não podemos mexer em nada.

E na reforma da Administração Pública. O que farão de diferente? Não é só na Administração central, é também na local. Não compreendo as autarquias que são os maiores empregadores do país, com várias empresas municipais falidas. Todos os serviços em que há intervenção económica forte o Estado não deve gerir, deve concessionar. O Estado não pode ser árbitro e jogador.

É importante renovar o PSD em toda a linha? De duas maneiras. Trazer pessoas que estão fora há muito tempo. Segundo, criar uma escola de formação de quadros políticos.

“POPULISMO É NADAR NO RIO TEJO”

O que traz Menezes até á liderança do PSD? Uma perspectiva de alguma esperança.

Tem algumas reticências… É, apenas, a dose normal de percepção das dificuldades que vai enfrentar. Em primeiro lugar, algum enquadramento politico-comunicacional que o começou a hostilizar, acusando-o de populismo.

Menezes não é populista? Pelo contrário. Populismo é alguém nadar no rio Tejo quando se faz campanha por Lisboa, disfarçar-se de motorista de táxi ou condutor de automóveis.

Está a falar de Marcelo Rebelo Sousa. Não estou a falar de ninguém em especial. Menezes não é populista, tem é uma capacidade de comunicação com as bases.

Está disponível para trabalhar na sua equipa? Participei voluntariamente. Mas durante algum tempo para voltar à minha profissão.

Não está disponível… Para voltar à política activa não. Nunca serei vice-presidente da Comissão Política Nacional, nunca serei um quadro permanente que regressou à política a full-time. Contribuirei em algum órgão do congresso, na medida das minhas possibilidades.

Muitos dos chamados “barões” apoiaram o outro candidato. O que isto significa? Fiquei chocado por ver um conjunto de pessoas que diziam todos os dias mal de Marques Mendes e no dia a seguir o apoiavam. Senti que havia uma atitude de hipocrisia no apoio à candidatura de Mendes e tive pena dele. Mas também senti a debilidade. Enquanto o bloco político que apoiava Mendes não era convicto, do lado de Menezes havia um desejo de mudança.

Qual era a estratégia desse não apoiantes de Mendes? Queimá-lo em banho maria.

Quem ganhava com isso? Ninguém, nem eles próprios. Nem mesmo os que queriam ser solução em 2009 .

Os ditos “cavaquistas”… Não gosto de misturar o professor Cavaco e o seu nome com alguns movimentos que pretendem sobreviver à custa do seu nome. Cavaco Silva é Cavaco Silva. O cavaquismo não existe sem Cavaco.

Como é que acha que Cavaco vai conviver com esta liderança do PSD? Bem, porque vai ser respeitadora de duas coisas. Primeiro, da pessoa de Cavaco Silva. Do ponto de vista político, se houver alguma razão em que tenhamos que estar contra, será em privado. Segundo, ninguém espera da futura liderança do partido actos de hostilidade a Cavaco Silva.

Mas a incompatibilidade de perfis entre Cavaco e Menezes é evidente... Um é mais contido, outro é menos. Os cinco dedos da mão têm funções tão diferentes, mas são essenciais.

A Menezes aponta-se muito a emoção, impulsividade e até inconstância nas decisões... Chora e emociona-se. Ainda bem. É prova de que é humano, que sofre. Já vi um Presidente da República fazer isso e cada vez que o fazia todos tínhamos um sentimento de afecto. As pessoas não compreendem aquele que é indiferente às emoções.

Mas é um estilo contrário ao de José Sócrates. Completamente. Mas não sei onde está a virtude: se na transparência ou na ocultação.

Alexandre Relvas, Militante do PSD. É um nome com potencial, mas Ângelo Correia considera que Alexandre Relvas “pode dar mais quando estiver desligado dos epítetos”, como o de ser o “Mourinho de Cavaco”. Até aqui, Relvas tem sido responsável pela elaboração do programa eleitoral do PSD para 2009, uma função que Ângelo Correia diz que “tem que ser repensada”. “É óbvio que deve colaborar”, num programa que deve ser elaborado com “ tudo o que temos que fazer nos primeiros 100 dias”. Decretos de lei incluídos.

Pedro Passos Coelho, Militante do PSD Ex-líder da JSD, apontado como uma solução de futuro para o partido, recebe em Ângelo Correia rasgados elogios. “Tem grandes condições para vingar, se chegará a líder não sei”. Reconhece-lhe, ainda assim, características de “homem sério, rigoroso, que estudou e se valorizou profissionalmente”. O histórico social-democrata vê com “alegria” a chegada de “ vozes dissonantes mas prospectivas. Alguém que não me diz que sim, que me diz não e explica porquê”, conclui.

O EMPRESÁRIO QUE PEDIU “CENTENAS DE CUNHAS” COM “MUITO PRAZER”

É ao PSD que o seu nome aparece mais vezes associado, pela intervenção política e a ligação a Sá Carneiro, mas Ângelo Correia é antes de mais um empresário e um gestor, responsável nos últimos anos pela estratégia da Fomentinvest, a holding portuguesa que criou o primeiro fundo de carbono do país.

Ângelo Correia não teme as críticas nem se inibe de dizer o que pensa só porque não é politicamente correcto. Sempre presente no partido e na política, só com Francisco Pinto Balsemão aceitou integrar um Governo, então como ministro da Administração Interna. Quando o Governo caiu em 1983, Ângelo Correia abandonou os cargos políticos para não mais voltar.

Mas a sua reconhecida frontalidade, nunca o inibiu de usar a sua influência política, como admitiu em tempos numa entrevista, confessando ter utilizado “muitas vezes” as relações que estabeleceu enquanto político para “fazer negócios privados”. E embora reconhecendo que não é “ético”, admitiu também que foi com “muito prazer” que ao longo da vida já meteu “dezenas, centenas” de cunhas.

Formado em Engenharia Química e Administração de Empresas pelo Instituto Superior Técnico, foi no início do ano eleito presidente das Câmaras do Comércio e Indústrias Arábes.

Foi um dos empresários que Sócrates levou na visita à Rússia, de onde trouxe um acordo assinado com a Gazprom no valor de 20 milhões de euros, para compra de licenças de carbono.

Quando o seu nome foi associado à candidatura de Menezes muitos surpreenderam-se ao ver um “barão” a apoiar um candidato conotado com as bases. Mas, mais uma vez, Ângelo Correia demonstrou que tem visão. Tal como em 1985 percorreu as bases e defendeu a moção que elegeu Cavaco Silva líder do partido na Figueira da Foz, em 2007 foi o “cérebro” da candidatura de Luís Filipe Menezes, o desafiador do líder em funções, Marques Mendes.

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