TRIBUNA LARANJA

Luís Filipe Menezes é o novo TIMONEIRO do Partido Social Democrata, com 20.701 votos contra 16.334 de Marques Mendes.

“As Armas e os Barões Assinalados” não tiveram força suficiente para suster esta onda de mudança, que os militantes (PEQUENITOS) tanto desejavam.

Alguns barões já vieram a terreiro dizer que não deveria haver Directas, queriam eles em Congresso escolher o líder. Mas o PSD não é uma coutada, só de alguns!... quer a nível local, distrital ou nacional...no PSD todos os militantes valem um voto, valem uma opinião e merecem respeito, por todos aqueles que se servem do partido.

Com esta vitória temos a certeza que os deputados vão ser escolhidos pelos militantes de cada distrito, assim como os presidentes de câmara.

O partido precisava desta lufada de ar fresco e dum novo rumo. O PSD já deu provas em várias eleições, que quando se une é difícil de bater.

Isto é a prova de que não há vencedores antecipados, quer nesta ou noutras eleições quaisquer.

Aqueles que pensavam que iriam continuar a ter vida fácil dentro do partido, quer nas concelhias ou nas distritais, também lhes aconselhamos a arrepiar caminho.

O actual governo de José Socrates, vai ter a vida mais complicada e também lhe aconselhamos arrepiar caminho.

Ou Mendes ou Menezes? Pela primeira vez, o líder do PSD, vai ser eleito em eleições directas pelos seus militantes. Além dos militantes poderem escolher o seu líder os chamados “barões” do partido, têm a sua influência mais “esfumada”.

Pergunta-se?

Em qual devemos votar? Mendes ou Menezes?

Marques Mendes, (http://www.luismarquesmendes.net/) já vai a caminho do seu 3ª ano de liderança á frente do partido. Foi um brilhante líder parlamentar e as eleições autárquicas correram bem, assim como as presidenciais. Mas, este tipo de eleições não colocam os líderes em xeque, nem delas se podem tirar conclusões.

O que me preocupa como militante é ver o partido em “recessão politica” e ver nas sondagens, quer o partido em queda, quer o maior líder da oposição em queda e ser ultrapassado por figuras como Jerónimo de Sousa. Tudo isto poderia ser normal se o governo e o partido socialista estivessem a governar bem e a viver um clima “cor-de-rosa”. Mas, quando temos uma das maiores taxas de desemprego dos últimos anos, o ataque cerrado que este governo faz aos funcionários públicos, encerramento de escolas e de hospitais/centros de saúde/maternidades, pagamos impostos sobre impostos em várias situações, (exemplo, pagamos Imposto Automóvel e encima deste ainda acresce o IVA), o nosso vizinho espanhol não paga Imposto Automóvel. Somos um dos países que pagamos mais caro os combustíveis, pagamos das portagens mais caras da Europa, temos uma taxa de Iva a 21% versus 16% em Espanha, a taxa de juro (custo do dinheiro) de momento está a níveis altíssimos, apesar de esta não ser da responsabilidade do governo pois quem a define é o Banco Central Europeu, mas esta situação de taxas elevadas está a “sufocar” todo o tipo de crédito em especial o crédito á habitação. Apesar de tudo isto, e muito mais (…) o governo e o seu líder continuam a ter sondagens de maioria absoluta e o maior líder da oposição (Marques Mendes) e o partido social-democrata não conseguem tirar benefício deste descontentamento que se vive por todas as situações referidas. Algo está mal e esta situação não é normal, a não ser os portugueses sejam masoquistas, o que não acredito.

Quanto a Luís Filipe Menezes, (http://luisfilipemenezes.com/) e (http://www.luisfilipemenezes.blogspot.com/) é deputado mas optou pelo lugar de autarca, sabemos que é um fervoroso social-democrata, ainda “sofre” politicamente, pela célebre frase, dita em Congresso do PSD, (Sulistas e Elitistas….) na altura estava a escolha para líder do partido entre Durão Barroso ou Fernando Nogueira, mas agora felizmente existem as directas, onde os votos dos sulistas e dos nortistas têm o mesmo peso. Filipe Meneses como autarca de V. N. Gaia, fez de Gaia um pólo de desenvolvimento extraordinário em todas as suas vertentes, ultrapassando em muitas situações o próprio vizinho, a cidade do Porto. Soube captar investimento para a cidade de Gaia, requalificou a zona ribeirinha, as praias de Gaia, sofreram um revolução extraordinária, ou seja, Luís Filipe Menezes teve “olhinhos” e bom senso para desenvolver Gaia e a tornar hoje em dia numa cidade “confortável” em todos os seus aspectos. Se este candidato a líder do partido social-democrata, fizer a mesma coisa pelo país, então ficaríamos todos muito agradecidos.

Por tudo isto…Voto Luís Filipe Menezes para líder do Partido Social-Democrata.
mig.magalhaes@gmail.com

Post colocado por Miguel Magalhães militante n.º 160934 com as Quotas em dia.

Já tinhamos à meses atrás, aquando da nova Lei das Finanças Locais, referido esta temática de os Municípios terem nas mãos uma parte do NOSSO IRS.

A Câmara de Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, decidiu na passada Sexta-Feira aproveitar a possibilidade dada na nova Lei das Finanças Locais para desagravar o IRS das pessoas com domicílio fiscal no concelho. O artigo 20º da Lei das Finanças Locais estipula que "os municípios têm direito, em cada ano, a uma participação variável até cinco por cento no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior".

O presidente da autarquia, Leonídio Monteiro eleito pela coligação (PSD-CDS/PP), decidiu aproveitar a possibilidade dada na nova Lei das Finanças Locais para desagravar o IRS das pessoas com domicílio fiscal no concelho.

Na reunião de Sexta-Feira o executivo deliberou, por unanimidade, baixar em 2,5 por cento o IRS das pessoas de Penalva do Castelo.

Fonte da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) disse à Lusa não ter conhecimento de que outras autarquias tenham já usado esta possibilidade e considera este caso "um bom desafio para o Governo".

Que o concelho de Penalva do Castelo, como concelho do interior deve promover a fixação de pessoas no seu território;

Que o Município de Penalva do Castelo deve dar um sinal de que vale a pena investir e viver num concelho que se procura afirmar pela qualidade de vida e apostar no presente para garantir o desenvolvimento futuro.

"O Governo deve acompanhar este presidente de Câmara e todos os outros que lhe sigam o exemplo.

Se um concelho baixar determinada percentagem dos seus cinco por cento, no caso de Penalva 50 por cento, o Governo deve acompanhar na mesma proporção em relação aos seus 95 por cento", defendeu.

O presidente da autarquia, Leonídio Monteiro (PSD-CDS/PP), que há muito defende a discriminação positiva dos concelhos desfavorecidos, disse à Lusa que quis precisamente dar esse "sinal" ao Governo. "Tendo eu esta possibilidade, não tive qualquer dúvida de avançar, embora seja um paliativo muito pequeno, apenas 50 por cento sobre o que a Câmara pode decidir, que são cinco por cento.

"Leonídio Monteiro disse esperar que o Governo "retire um bom exemplo de uma autarquia estabilizada, que tem poucas receitas", mas "dessas poucas entendeu que devia abdicar de algumas em benefício da generalidade das pessoas que pagam impostos em Penalva".