sábado, dezembro 30, 2006

OS MUNICÍPIOS VÃO PASSAR A PARTICIPAR DIRECTAMENTE NO IRS COBRADO NO CONCELHO.

Será bom para os munícipes, e em especial para aqueles que pagam os seus impostos no concelho de Vila Nova de Paiva, esta medida imposta pela Nova Lei das Finanças Locais, em que vai caber à Assembleia Municipal, decidir se aceita a proposta apresentada pelo executivo camarário, ou se pelo contrário pretende alterações, sejam elas "boas" ou "más" tendo em conta os interesses dos munícipes.

De acordo com o Orçamento de Estado para 2007, publicado ontem em ‘Diário da República’, a verba proveniente do IRS que será transferida para as autarquias no próximo ano é de 354 767 177 euros. Esta corresponde assim ao tecto máximo de cinco por cento a que cada autarquia tem direito da verba total dos impostos sobre os rendimentos das pessoas singulares.

Até 31 de Dezembro de 2007 cada autarquia terá de definir a percentagem (até ao máximo de cinco por cento) que quer receber de IRS.

Como têm direito a cinco por cento do total, se as autarquias optarem por receber menos a restante verba será considerada como dedução à colecta do IRS, a favor do contribuinte/munícipe.

Na prática, a nova lei só terá efeitos em 2009, uma vez o IRS respeitante a 2008 só é apresentado, como habitualmente, no ano seguinte. Todos os anos, segundo o diploma, as autarquias devem comunicar à Direcção-Geral de Impostos, o valor da percentagem.

Como 2009 é um ano de eleições, se calhar vamos ver muitos municípios a “iludirem” os munícipes com uma benesse, e a aplicarem taxas inferiores a 5%.

Pensamos que esta medida vai ser importante em muitos municípios do interior, pois para atraírem habitantes para o seu concelho, podem aplicar taxas inferiores e com esta medida cativar novos munícipes.

Por outro lado, como os municípios estão quase todos com a corda ao pescoço, vai ser complicado não aplicar a taxa máxima.

Vamos ficar na “boa vontade” das Assembleias Municipais, em termos mais impostos ou menos impostos.

Que Deus nos ajude (…) e não tenhamos que pagar Elefantes Brancos com os nossos eurinhos (…)

domingo, dezembro 24, 2006

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO


O TRIBUNA LARANJA, DESEJA A TODOS, UM SANTO NATAL E UMAS BOAS ENTRADAS EM 2007.


domingo, dezembro 10, 2006

COMO ESTAMOS DE PARQUES EÓLICOS NO CONCELHO DE V.N. PAIVA?


No decorrer do presente ano económico, começou a correr um certo burburinho acerca de um novo “hipotético” Parque Eólico, cuja localização seria na zona da Queiriga.

Mas antes convém falar do actual, que se encontra em zonas de Touro, Pendilhe, VC Coelheira e existem também algumas em Almofala que por sinal deveriam pertencer a Pendilhe (fonte recolhida pelo Tio Zé da Cascalheira). Aliás a ser verdade esta situação era de justiça que o actual executivo corrigisse esta situação, … a César o que é de César (…).
Ao que sabemos, foi assinado um contrato com uma empresa particular com capitais espanhóis, denominada Gamesa. O anterior executivo negociou, que pela assinatura do contrato esta pagasse de imediato 115.000 euros, que recebeu na altura e pagaria outro montante idêntico aquando da finalização dos trabalhos. Depois todos os anos a empresa pode vir a pagar qualquer coisa como 190.000 euros/anos, mas esta verba está dependente de bons ventos (facturação) ao que parece. Não sabemos é como esta verba é repartida entre o município, juntas de freguesia e porventura particulares.

Mas nem tudo tem sido rosas, pois a implementação dum parque deste género também tem os seus “custos” e existem pessoas que mostram alguma preocupação.

Não se conhece nenhum estudo de impacto ambiantal o que não deixa de ser estranho. Visto muitas vezes para se fazer uma estrada pela serra ou uma simples ponte o Estado ou a União Europeia exigem tudo e mais alguma coisa.

Estes parques eólicos vieram mexer muito com os solos, com o subsolo pois foram feitas grandes fundações em cimento armado para suportar as torres, com a caça, e aves migratórias, pois matam muitas aves e assustam a caça, com a flora e tem um impacto visual e ao que parece o seu ruído é também um sério problema.

Como impactos positivos, estamos a contribuir para gerar energia limpa, redução da nossa dependência em relação a outras fontes energéticas nomeadamente o petróleo, os caminhos abertos pelas serras também vão ajudar os Bombeiros no combate aos incêndios e ajudam a Guarda-florestal.

Relativamente ao hipotético parque eólico da Queiriga, convinha que os órgãos competentes viessem a terreiro explicar o que se passa ou passou relativamente a este assunto. Se deu entrada ou não na Câmara Municipal algum pedido de licenciamento para este fim? Queremos saber que empresa estava em causa? Quantas eólicas estariam previstas? Que locais estavam em causa? Que custos envolviam os tais trabalhos preparatórios? E já agora gostávamos de saber quem suportou também os custos preparatórios do actual/futuro parque eólico? E como vão ser distribuídas as verbas negociadas pelas entidades? (…)
Esperamos que na próxima Assembleia Municipal, esta questão seja esclarecida de uma vez por todas pelos Srs políticos!!!!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

JUSTIÇA PRECISA-SE (...)

Para ter mais informações da Vida e Obra de Sá Carneiro entre em www.psd.pt

José Esteves confessa ter fabricado engenho explosivo.

O ex-segurança José Esteves confessou, em declarações à revista "Focus", ter preparado um engenho que terá feito explodir o avião que matou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa a 04 de Dezembro de 1980.

José Esteves confessa ter fabricado engenho explosivo

O ex-segurança José Esteves confessou, em declarações à revista "Focus", ter preparado um engenho que terá feito explodir o avião que matou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa a 04 de Dezembro de 1980.

A edição de quarta-feira da revista "Focus", que entrevistou José Esteves refere que o antigo segurança do CDS, assume agora que foi o autor da bomba incendiária que provocou o acidente, mas que o seu plano era apenas pregar um "susto" ao general Soares Carneiro, candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD), e que o engenho foi alterado por forma a provocar a morte dos passageiros do Cessna.

A explosão da aeronave Cessna, no bairro de Camarate, a 04 de Dezembro de 1980, provocou a morte do então primeiro- ministro Francisco Sá Carneiro, da sua mulher Snu Abecassis, do ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, do chefe de gabinete do primeiro-ministro António Patrício Gouveia, assim como dos dois pilotos do aparelho.

Para uns foi um acidente, para outros um atentado e depois de muitos anos em investigações, o caso nunca chegou à barra dos tribunais.

Questionado pela revista "Focus" sobre o alvo do atentado, José Esteves explica que "era um engodo destinado a Soares Carneiro" (candidato presidencial da Aliança Democrática) e que "o circo mediático estava todo montado".

A bomba era apenas, conta José Esteves, para "fazer incendiar o avião no fim da pista, sem levantar, e pregar um susto".

Adelino Amaro da Costa tinha o avião disponível para viajar para o Porto onde ia assistir ao encerramento da campanha de Soares Carneiro, mas este foi para Setúbal nessa noite, acompanhado de Freitas do Amaral.

O primeiro-ministro Sá Carneiro, que também ia para o Porto, acabou por desmarcar os dois bilhetes que tinha reservado na TAP e, juntamente com o ministro da Defesa, embarcou no Cessna.

O antigo segurança, José Esteves, explicou que foi ele quem "fabricou a faca, mas não deu a facada".

"Eu fabrico a faca, mas não dou a facada. As armas não matam. Quem matam são os homens. Em Camarate, tudo o que eu fiz foi dizer "sim, senhor patrão", pode ler-se na entrevista.
"Montei um engenho incendiário para pregar um susto.

Foi entregue na Rua Augusta, numa loja, debaixo de um `puff`.

Já sabia que era para um indivíduo de tez escura...", disse.
O "Sô Zé" como também é conhecido, explicou que o engenho era uma mistura: "Se juntarmos clorato de potássio com açúcar e ácido sulfúrico, temos uma bomba incendiária.

Basta depois ter um tubo - e um cabo de reboque ser levantado - para o engenho ser accionado".
José Esteves assumiu a autoria do engenho para "pregar um susto", mas recusou ser considerado o assassino dos dois políticos portugueses e confessa que, ainda hoje, o "Caso Camarate" lhe provoca sofrimento.

"Não é medo. É sofrer. É a filha não me convidar para o casamento por o pai ser o assassino de Camarate. É o meu pai morrer e dizer: `Eu vou morrer filho, e tu és o assassino de sete pessoas`", confessou.

"O avião era para incendiar no fim da pista. Depois, todos os que foram avisados, ao engano, aparecem na porta com o cinto de amianto desapertado. E o amianto não queima. E os corpos estão todos à saída do avião, verdade? Ora, em trinta e tal segundos não dá tempo para desapertar os cintos quando se apercebem que alguma coisa vai correr mal depois do avião bater nos cabos de alta tensão e antes de se despenhar no bairro de Camarate", pormenorizou, acrescentando que "no fim da pista, o avião ia efectivamente a arder".

O Cessna, já a arder e deixando um rasto de detritos, acaba por embater em cabos de alta tensão, junto ao bairro das Fontainhas e, perdendo momento e velocidade, acaba por se despenhar numa bola de fogo, sobre Camarate, perto de Lisboa.

Em termos judiciais, o caso prescreveu em Setembro deste ano e, apesar da confissão, o antigo "operacional" nunca poderá ser julgado.
"Como alguém conhecido uma vez me disse, não tem solução: Peca por excesso de provas", concluiu José Esteves.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Free counter and web stats