sábado, fevereiro 03, 2007

A DEMAGOGIA DO SR.ESTADO

Lembram-se daquela musica de Lena Águas, que dizia,

“Demagogia feita à maneira, é como queijo numa ratoeira…”

Antes de haver Referendo, o Estado deveria ter preparado o Sector Nacional de Saúde, para fazer em hipótese os tais 30.000 abortos/ano que se espera fazer, caso o Sim ganhe.
Tem camas suficientes nos Hospitais? Ou vão ser as Clínicas privadas Espanholas que se preparam para vir para Portugal ganhar o “ferro”?
Tem médicos suficientes? Enfermeiros? Etc…

Isto é como as Câmaras Municipais, quando querem tocar muitos burros algum fica para trás.
E neste caso da Saúde que toda a gente sabe como funciona, e como estamos em listas de espera? Ainda este ano o Estado diminuiu em muitos medicamentos a sua comparticipação, o que veio penalizar ainda mais as famílias, e não se viu ninguém a levantar a voz contra esta medida.

Vai ser ministrado, para quem quiser uma vacina que previne o aparecimento do cancro do colo do útero, o único tipo de cancro que se sabe ser provocado por um vírus. Em Portugal, a vacina vai custar quase 500 euros. Existem outros casos, o da Meningite.

Como é Sr. Estado, custeia os Abortos? E nestes casos, porque não os custeia? As mulheres são diferentes? Aliás neste caso, também os Homens a devem tomar ao que parece, para prevenir o tal vírus. Agora vamos imaginar 2 ou 3 filhos o quanto vai custar as vacinas?

Então Sr. Estado, o dinheiro dos nossos impostos não é todo igual? Qual a diferença?

As vacinas protegem a VIDA…

Vota NÃO e protege uma vida.

Comments:
Mensagem de D. José Policarpo:

Na cerimónia comemorativa do aniversário daquela universidade, realizada em Braga, D. José Policarpo considerou que se vivem tempos «conturbados» em termos de mutação cultural, nomeadamente no que respeita ao sentido que é dado à «existência humana».

«O debate que, no momento presente, mobiliza a sociedade portuguesa revela-nos uma deriva cultural preocupante. Muitos dos intervenientes já não se confrontam com essas questões primordiais acerca da vida, da responsabilidade da liberdade, da dimensão ética da cultura», afirmou o cardeal.

Na opinião de D. José Policarpo, actualmente a «exigência ética é transposta apenas para a liberdade individual», esquecendo-se que é também «uma componente fundamental da cultura que inspira as leis e rege os comportamentos da comunidade».

O Cardeal considera mesmo que «muitos portugueses já não procuram o sentido da vida, querem apenas resolver problemas concretos». Nesse sentido, destacou a função cultural da Universidade Católica Portuguesa, que tudo deve fazer «para ensinar a pensar», pois «disso dependerá a dignidade da vida e a grandeza da liberdade».
 
Com todo o respeito, o vosso discurso continua muito demagógico. Esqueceram-se de dizer Vota Não e protege as clínicas clandestinas e as parteiras sem condições. Já agora, Vota Não e apoia a evasão fiscal (sim, porque se há clínicas clandestinas não estão à espera que paguem impostos). Vota Não e deixa as mulheres veram a sua vida devassada numa sala de audiências.
 
É bonito ler estas palavras. É bonito saber que este como outros não defendem os métodos contraceptivos, nem a educação sexual nas escolas, enfim...
Gostava de saber quantos funerais se fazem em Portugal de fetos?
OUtra questão que tem a ver co ma defesa da vida. Se, uma pessoa fica em morte cerebral desligam a máquina, morreu. Não tem vida. Ora, um feto com dez semanas tb não tem cérebro. Tem vida?
Enfim... as incongruências da Igreja são isso mesmo, incongruências e nem queria muito entrar por aí. Até porque se queixam e são das instituições nas quais o Estado gasta mais dinheiro, como a Universidade Católica.
 
Será que D. José Policarpo conhece o poder judicial?
É que o Tribunal Constitucional respondeu a tudo isto, e, se atentásse contra a vida com certeza não haveria referendo.
 
http://bloguedonao.blogspot.com/
 
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